Na tarde tropical, arfa e pesa a atmosfera.
A vida, na floresta abafada e sonora,
Húmida exalação de aromas evapora,
E no sangue, na seiva e no húmus acelera.
Tudo, entre sombras, o ar e o chão, a fauna e a flora,
A erva e o pássaro, a pedra e o tronco, os ninhos e a hera,
A água e o zéptil, a folha e o insecto, a flor e a fera,
- Tudo vozeia e estala em estos de pletora.
O amor apresta o gozo e o sacrifício na ara:
Guinchos, berros, zenir, silvar, ululus de ira,
Ruflos, chilros, frufus, balidos de ternura...
Súbito, a excitação declina, a febre pára:
E misteriosamente, em gemido que expira,
um surdo beijo morno alquebra a mata escura....
(Olavo Bilac)
7 comments:
Fantastico este poema!
You and Chi! With Bilac, of course.
;-)
Liiiindo!!!!!
Ainda bem que é do Olavo... é que não percebi metade das palavras.
Onde andas, cavalinho?.. :-)
Tenho voado muito pouco!!!
Estou triste! Asas presas!
Sem luz....
Se não fosse a minha energia... CHI... Morreria!!!
Depois de ter terminado com o "Postaias da Novalis" para me dedicar mais à astrologia, tenho aproveitado este tempo para desenvolver mais os conceitos evolutivos dos signos do zodíaco, como base elementar desta nossa reencarnação.
Aqui fica o convite para conhecer melhor o signo onde está o seu sol de nascimento, assim como o dos seus familiares e amigos.
Copie-os para o word, para melhor poder reflectir sobre o signo mais importante do do seu zodíaco.
Agradeço comentários no sentido de melhorar os textos, aprofundando-os.
Um abraço,
António Rosa
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